terça-feira, 11 de dezembro de 2007

PIDDAC 2008






PIDDAC 2008 PARA O DISTRITO
CONFIRMA APOSTA DO GOVERNO NO SUBDESENVOLVIMENTO


Pelo caminho que as coisas levam é imperioso perguntar se no fim da legislatura PS ainda haverá PIDDAC (Programa de Investimento e Despesa de Desenvolvimento da Administração Central) para o Distrito de Viseu.

Em três anos o Distrito perdeu de dotações directas no PIDDAC, 71 milhões de euros (56,5 por cento), passando de 125 milhões em 2005, para 54 milhões de euros em 2008.

Estes números confirmam que o Governo PS não tem uma estratégia para desenvolver o Distrito (como a não tem para o País), litoralizando cada vez mais o investimento público em vez de o canalizar para esbater as assimetrias regionais e o subdesenvolvimento das regiões do interior.

Com o investimento previsto no PIDDAC para 2008, o Distrito de Viseu não só vê alargar-se o fosso em relação aos distritos do litoral, como diverge, pela negativa, de distritos do interior, nomeadamente da Guarda e de Castelo Branco.

É escandaloso e imoral que no seio do próprio distrito haja concelhos sem qualquer dotação em PIDDAC em anos consecutivos, como sejam Penedono pelo terceiro ano, Moimenta da Beira e Tarouca pelo segundo ano, e outros cujas verbas, de tão irrisórias, prefigurem idêntica situação de intolerável discriminação negativa.

Vendo adiadas continuamente obras estruturantes e prioritárias para o Distrito, a DORV propôs ao Grupo Parlamentar do PCP, que por sua vez as levou à discussão na especialidade do Orçamento de Estado para serem incluídas em PIDDAC, 40 propostas de obras com cabimento orçamental, abrangendo todos os concelhos e outras que, situando-se embora num ou noutro concelho são manifestamente de interesse distrital ou pluriconcelhio.

Projectos e obras como a instalação da Universidade Pública de Viseu, as ligações rodoviárias condignas de Resende e Cinfães à A24, o Matadouro
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Público de Viseu, a ligação rodoviária Sátão/Viseu, o Interface Rodo/Ferroviário de Mangualde, as novas Escolas do 2º e 3º Ciclos e os Jardins de Infância, na cidade e periferia do Concelho de Viseu, as ligações Ferroviárias à linha da Beira Alta e a Aveiro (linha do Vouga), a adaptação do ex-Sanatório Bela Vista, no Caramulo, a Pousada da Juventude, para só citar algumas.

Terminado que foi o debate na especialidade e votadas as propostas, chegou o momento de dar a conhecer o sentido de voto dos diferentes grupos parlamentares, sobretudo dos que têm deputados eleitos pelo Distrito de Viseu.

Dando mostras dos tiques de arrogância característicos do Governo Sócrates, o Grupo Parlamentar do PS votou contra todas as propostas do PCP para o distrito, sem que tivesse apresentado qualquer alternativa, no que foi seguido pela direita dos interesses, provando mais uma vez que no essencial da orientação politica do Governo, que serve os grandes grupos económicos situados essencialmente no litoral, PS, PSD e CDS estão de acordo.

Bem podem agora os dirigentes distritais do PS, para aliviarem a sua má consciência, trazer até nós governantes, numa tentativa de tapar o sol com a peneira, prometendo investimentos na área da saúde quando já decidiram encerrar mais SAPs e mantêm em lista de espera o novo Hospital de Lamego, ou vir falar de novas estradas, ICs e Auto-Estradas, quando as vias rodoviárias estruturantes no distrito têm anos de atraso devido à obsessão do Governo pelo défice e consequente corte no investimento público. Ou anunciar o comboio de alta velocidade, sem explicarem às populações para que serve um comboio que afinal nem vai parar na cidade.

Os dirigentes do PS até podem assobiar para o lado fingindo não dar importância às propostas do PCP, mas não será por isso que elas têm menor validade, ou correspondem menos ao sentir das populações. Como no passado, resta-nos a certeza de que elas virão a ser adoptadas, quando a luta impuser a derrota da política de direita e a alternativa política surgir a par com uma política alternativa ao serviço do desenvolvimento harmonioso e justo do país.

Viseu, 4 Dez. 2007
A DORV do PCP






terça-feira, 27 de novembro de 2007



Conferência Nacional

"No encerramento Conferência Nacional do PCP sobre Questões Económicas e Sociais, Jerónimo de Sousa afirmou que os «trinta anos de políticas de direita e de recuperação capitalista dos governos do PS, PSD e CDS-PP comprometeram o desenvolvimento sustentado do país e deliberadamente desbarataram as possibilidades de construção de um Portugal democrático, independente e próspero», salientando que «a Conferência Nacional demonstrou e confirmou que o actual caminho que a política de direita impõe não é único, que há alternativa e que há outras soluções capazes de resolver os problemas nacionais e garantir o desenvolvimento do país e melhores condições de vidas aos portugueses."









segunda-feira, 12 de novembro de 2007


90º Aniversário
Revolução de Outubro


Sexta-feira 16 Nov. 21 H.

Centro de Trabalho do PCP
Viseu


Com a presença de :
Albano Nunes
(membro da Com. Pol. e do Sec. do Comité Central)

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Boletim PCP Tondela Novembro 2007
Campo de Besteiros
Fonte do Fundo da Aldeia
O problema agrava-se mais de Verão, mas é agora que o devemos prevenir. O fontanário, único na aldeia, seca essencialmente nos meses de Julho e Agosto, ficando a população privada deste bem público. Isto não acontecia antes, mas de há três anos a esta parte, a fonte centenária deixou de verter nos meses mais quentes. Deve a autarquia procurar o problema e resolve-lo, para que este precioso líquido não deixe de brotar quando é mais necessário.
Boletim PCP Tondela Novembro 2007
Lobão da Beira
Posto de saúde
As novas instalações da Junta de Freguesia inauguradas há cerca de dois anos, e apesar de nelas ter sido reser-vado um espaço ao Posto de Saúde, devidamente mobilado para o efeito, este continua a funcionar na Casa do Povo. A Extensão de Saúde daria aos utentes maior conforto e qualidade de serviço, mas continua por inaugurar. Desconhecemos os motivos que levam a actual autarquia a adiar a tão esperada mudança, mantendo-o a funcionar num local que não res-ponde às verdadeiras necessidades e expectativas dos utentes.
Boletim PCP Tondela Novembro 2007
Santiago de Besteiros
Transportes escolares

As normas de segurança nos transportes esco-lares foram alteradas, mas, nos transportes públicos que servem as nossas crianças, conti-nuam sem nada fazer. Vários aspectos estão ainda por resolver. Alguns autocarros ultrapassam os limites máximos de ocupantes, transportando crianças em pé e noutros casos, há falta de cintos de segurança.Faltam, ainda, alguns abrigos nos locais onde esperam por esses transportes. Temos que exigir melhores condições de segurança para as crianças.
Boletim PCP Tondela Novembro 2007
S. João do Monte
E as promessas por cumprir

Em tempos eleitorais ouvimos sempre as mesmas promessas. Rede de água e sane-amento, capela mortu-ária, melhoramento de várias vias, e quantos outros compromissos que não são cumpridos.As obras na “Mata”, que foram apregoadas aos sete ventos, como sendo grandes investi-mentos na “requalifi-cação Urbana”, continu-am por concluir. Mesmo assim, o parque foi recentemente inaugu-rado, com toda a “pompa e circuns-tância”, mas, até ao momento as obras encontram-se paradas.A Mata e a praia fluvial, património natural valioso da freguesia, que a actual autarquia não tem rentabilizado, poderiam criar atrac-tivos para a fixação e o desenvolvimento local.
Boletim PCP Tondela Novembro 2007
Caramulo
Água pública

Como é possível o desenvolvimento desta Vila, quando passados sete anos a prometida rede de água ao domicílio ainda não está concluída. Mesmo em casas recentemente construídas, hoje, os habitantes têm que recorrer a furos, ou até à boa vontade dos vizinhos. É inadmissível! As várias promessas “é pró ano” não chegam. É urgente converter o Caramulo numa região de progresso sustentado e para todos. Os Caramulanos devem exigir a resolução urgente deste problema que a todos afecta. Para uma vida melhor, dos que na serra vivem e
Boletim PCP Tondela Novembro 2007
Molelos
Estrada Nacional 230

Após concluídas as recentes obras da EN 230, que para além de outros erros cometidos, como é o caso dos passeios desajustados, a falta de estacio-namentos, passadeiras e semáforos mal colocados, não foram devidamente salva-guardados os interesses dos utentes dos trans-portes públicos. Com o Inverno à porta chega o frio e a chuva. Todos aqueles que aguardam o autocarro são castigados pela falta de abrigos nas paragens. Para além de já pagarem um preço elevado pelo serviço, os cidadãos não têm assegurado as condições desejadas.
Boletim PCP Tondela Novembro 2007
Tondela
O Nosso Comércio Tradicional

Tondela está a entrar, definitivamente na sociedade do consumo e do desperdício. Com a instalação das grandes superfícies, que vão, pouco a pouco, controlando o circuito comercial à sua volta. Esta absorção do mercado, prejudica não só os produtores, os fornecedores, assim como os consumidores, iludidos com os preços baixos, que, na realidade, nada mais são do que fruto das fortes campanhas publicitárias. O desapa-recimento do comércio de proximidade, arrasta consigo o sumiço do campesino, que deixa de ter espaço para escoar o seu produto, destrói o comércio familiar e a sua agricultura, bem como os pequenos e médios produtores. Também se diz que cria emprego, mas o que acontece, como indicam vários estudos, é que, por cada emprego criado numa grande superfície (precário), são destruídos cinco empregos definitivos. O nosso concelho sofre já bastante com a deser-tificação, onde o comércio tradicional, de proximidade assume efectiva importância. A responsabilidade da autarquia revela-se na falta de coerência, na má gestão da área comercial, na falta de incentivo e apoio ao pequeno comércio, aliado às sucessivas politicas, dos vários governos que têm permitido o domínio dos bancos e actividades financeiras, que parasitam e enfraquecem a economia real.
É por isso urgente cortar com esta politica e exigir uma politica de promoção e incentivo da actividade comercial, com medidas que contrariem o processo de concentração da propriedade e de domínio avassalador dos bancos, dos grupos econó-micos e dos centros comer-ciais. Lutar por uma política que impeça o dumping social, que discipline e impeça a pro-liferação das grandes superfícies e que apoie o pequeno comércio, na sua actividade e modernizaçno.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

terça-feira, 9 de outubro de 2007

O Serrano
Boletim Informativo da CDU—Serra do Caramulo
Julho 2007 Página 4

Já lá vão 150 000 Euros!

E o Caramulo continua sem água ao domicílio!

O Caramulo está cheio de histórias em torno da água. A sua terra não produz sem água e muitas gerações viveram da agricultura. Depois veio a urbanização com a Estância mas a distribuição deixou de fora a parte o núcleo primitivo que foi as Paredes. Esta zona urbana tem sido recuperada mas aqueles que não herdaram umas horas numa partilha de águas não têm acesso à rede pública. A situação tem-se arrastado perante a incompetência da Junta e da Câmara e que há cerca de 6 anos estabeleceram um contrato com a Sociedade do Caramulo por cerca de 150 000 Euros por cinco anos pela água e pela respectiva rede. Hoje as contas não são claras e por isso não sabemos sequer se as receitas da venda da água cobrem o contrato. O negócio deve continuar a interessar à Sociedade que tem uma rede de captações e distribuição que nunca foi licenciada e tudo indica que a Câmara continua a protelar a resolução do problema enquanto espera por uma ocasião propícia para a entregar o negócio a uma das sua empresas privadas favoritas.
Entretanto, há mais de cinco anos, diversos residentes continuam à espera de ligação à rede. As promessas têm sido muitas mas a situação é desesperante e injusta.
Para uma terra que aspira justamente a ser um centro turístico da região, esta situação é inaceitável e não contribui para o seu desenvolvimento.
O Serrano
Boletim Informativo da CDU—Serra do Caramulo
Julho 2007 Página 3

As palavras oficiais sobre o Caramulo são:

Cabritos, confrades e mel!


O discurso oficial sobre o Caramulo continua a ser sobre o seu brilhante futuro como terra de turismo. As suas condições naturais são boas, mas o discurso não tem passado de palavras bonitas, ou então de Confrarias de um cabrito como prato gastronómico inventado não se sabe por quem. Cabritos na serra sempre tem havido e bons mas isso não chega para símbolo gastronómico ou produto com denominação de origem. Para isso é preciso um trabalho competente e paciente de caracterização da carne e das raças para depois formar uma associação de criadores e um sistema de certificação e controlo da produção. É um processo seguro e indispensável para o desenvolvimento regional mas necessita de ser dirigido e apoiado oficialmente.
As iniciativas de divulgação e atracção turística desempenham um papel importante no desenvolvimento turístico regional, mas devem ser sérias, radicar na história e cultura regionais e o cabrito do Caramulo não passa de um pretexto para uns almoços mais ou menos pagos por dinheiros públicos. É a mesma superficialidade de folclore barato que o associou a uma Feira de Mel realizada no Caramulo em Junho! Nesse tempo ainda não há mel na serra. Uma feira nesta altura só pode servir para vender os restos do mel do ano anterior. No Caramulo seria mais natural associar mel e castanhas mas isso qualquer serrano sabe, só lá para Outubro ou Novembro.


O Serrano
Boletim Informativo da CDU—Serra do Caramulo
Julho 2007 Página 2

A Escola Básica do Caramulo em perigo?

Tem circulado com alguma insistência que o Segundo e Terceiro Ciclo da Escola do Caramulo vão encerrar ficando apenas o Primeiro Ciclo, isto é, a antiga escola primária. Os alunos destes ciclos residentes na serra seriam transportados para o Campo de Besteiros e os alunos das escolas primárias da serra seriam concentrados no Caramulo.
Pelo que temos visto deste governo e dos seus responsáveis pela Educação, um plano destes não nos espanta. Mas também não o aceitaremos e lutaremos contra ele.
Todos os nossos jovens passariam a viajantes diários para longe de casa. Os mais novos da serra para o Caramulo e os mais crescidos para o Campo. O processo seria irracional e prejudicaria o processo de aprendizagem dos jovens.
Provavelmente ganhariam umas empresas de transportes que naturalmente aproveitariam um mercado garantido. Mas perderiam as populações da Serra que beneficiam de uma escola básica próxima, que é simultaneamente factor de desenvolvimento pelas várias valências de formação e movimento económico, que uma primária nunca pode representar.
Como sabemos a construção da rede de escolas públicas no concelho tem obedecido apenas a interesses e influências locais de partidos de direita, mas com a criação da escola do Caramulo, concretizando uma velha aspiração local, a serra ficou servida com um conjunto de escolas de alguma qualidade.
Pelo que conhecemos da Carta Educativa do Concelho de Tondela, que deve ser, a nível municipal, o instrumento de planeamento e ordenamento prospectivo de edifícios e equipamentos educativos, este processo não está previsto em qualquer plano.
A CDU vai procurar apurar a veracidade destes boatos e estará atenta às acções do ministério que já nos habituou a não respeitar as cartas educativas em diversos concelhos.

O Serrano

Boletim Informativo da CDU—Serra do Caramulo
Julho 2007 Página 1



O mato já tomou conta dos pinheiros da Formiga!

A Formiga é aquele monte entre o Carvalhinho e o Cadraço do outro lado do Ceidão. E estamos lembrados que há meia dúzia de anos a Junta participou aí num projecto de florestação de um grande terreno baldio com pinheiros. Mas, como se sabe não basta plantar e abandonar a plantação. O mato e as ervas crescem rápido e enquanto as árvores “não vêem acima” têm que ser roçados.
Hoje não se consegue ver um pinheiro novo na Formiga, tudo voltou a ser como era antes em que o mato era alto. Agora ainda mais alto porque o terreno foi mexido.
O dinheiro era, com certeza, público e foi perdido por abandono, incúria e incompetência.
Hoje, em vez de uma zona florestada e limpa existe mato alto que é um potencial pasto de chamas que podem ainda pôr em perigo a floresta contigua situada acima. E ainda por cima os responsáveis florestais não limpam os caminhos nem fazem aceiros, que ali já existiram e conseguiram preservar a mata durante tantos anos.
Este ano com um crescimento excepcional da vegetação espontânea devido às chuvas que se prologaram pelo verão, o perigo é ainda maior e devemos exigir dos responsáveis a maior atenção, vigilância e especialmente trabalhos de limpeza